
Mandala Yoga e Massagens, um Espaço Especial
Muitos me perguntam como é que conheci o Yoga, como é que gosto tanto de Yoga, que escola frequento e como é que decidi pelo Mandala Yoga e Massagens.
Faço este post por duas razões: 1. a razão mais importante, para vos dar a conhecer este espaço, o professor, os horários, e descrever um pouco do que sinto quando estou nas aulas. 2. ir respondendo, à medida que trabalho este tema, a algumas as perguntas que me são colocadas várias vezes relativamente às aulas, e às razões que me levaram a procurar o yoga (e que está também relacionada com a anterior).
Podem ler um post sobre Yoga e Ayurveda aqui.
A minha história com o yoga já tem alguns anos. Começou com prática em casa, apenas por curiosidade, com uma amiga que estava a tirar o curso de Instrutora de Yoga. Decidi, um dia, que devia fazer uma prática mais contínua, porque efectivamente sentia que me fazia bem. Andei a procurar escolas de yoga na minha zona, e havia sempre alguma coisa (“não tem transportes perto”, “tem horários que não me dão jeito”, “não tenho o feeling que seja esta escola”… sim, chegava a isto) que me fazia não me inscrever.
Certo dia ia a subir a rua da casa da minha mãe e vejo um cartaz a apontar para uma rua perpendicular, e que dizia “Mandala Yoga e Massagens“, com um contacto de Facebook e telemóvel. Decidir ir ver as informações da página, e pela primeira vez senti que devia ir a uma aula, nem que fosse só para experimentar.
Mandala Yoga e Massagens
Deixo aqui a biografia do professor, os contactos, e no final, se quiserem ler, falo da minha experiência nestas aulas.
Biografia do Professor
É em 2005 que José Pedro Pereira começa sua jornada interior.
A prática regular de Yoga rapidamente tem um impacto profundo na forma como percepciona a realidade, a vida! Desde então que vem reflectindo sobre o significado da experiência humana, melhor dizendo, do que significa, com objectividade, ser ou ter um experiência multidimensional enquanto ser humano. Ao colocar esta pergunta acabamos por encontrar por vezes respostas claras sobre o propósito e sentido da vida.
As bases do seu trabalho são o Yoga Iyengar, na qual encontrou uma componente terapêutica que entra em sintonia perfeita com a terapia de Zen Shiatsu e com a meditação Vipassana.
Desde que se dedicou a ajudar (ou tentar ajudar) outras pessoas e tem vindo a ajustar o seu trabalho às necessidades dos que o procuram com o objectivo de melhorar a sua qualidade de vida e dos que buscam o seu desenvolvimento pessoal e espiritual.
“É através da compreenção do que é ser humano que a sintonia com o outro se abre a uma espécie de lembrança humanista, que traz cura na sua essência, ligando-nos às raízes profundas do ser, clarificando nevoeiros mentais e conectando-nos com o cálice individual onde os corpos físico, emocional e mental coexistem. Existindo, acontece a ligação, fusão do índividuo com o colectivo. Nessa ligação com o momento…paz, liberdade, alegria.” ~ Zé Pedro
Yoga
Professores com quem estuda: Christian Pisano “Iyengar Certification em Nice, França” e Billy Konrad no Lisboa Yoga Loft onde frequenta as aulas regulares e é assistente nas aulas de Yoga Terapêutico.
Professores com quem estudou: Sharat Arora do Himalayan Iyengar Yoga Centre em Dharamasala, índia; Swami Niranjananda Saraswati da Bihar School of Yoga, Bihar, Índia; Carlos Rui e Alexandra Cequeira do Centro Portugês de Yoga e Fausto Jacobs do Chakracentre em Lisboa.
Meditação
Meditação Vipassana, Goenka.
Awakened Live Project, Pete Brampton
Zen Shiatsu
Instituto Português Macrobiótico, João Fillipi, Alex Fisher, Cláudia Beretta, Saúl Goodman
Ayurveda
Himalayan Iyengar Yoga Centre – Dharamsala, Índia
P.V.A. Ayurvedic Hospital – Kerala, Índia
ALBA, Associação Luso Brasileira de Ayurveda.
Horários das aulas:
Confirmem com o professor a vossa presença antes de irem à aula, se possível, com um dia de antecedência.
Há períodos em que ele dá aulas em mais do que um espaço. Confirmem com ele se há um espaço mais próximo de vocês, e em que horários.
Terças e Quintas – Das 18h45 às 20h15
Sábados – Das 10h30 às 12h
Contacto do Professor: 929 124 337
Página do Facebook: Clica aqui
A Minha Experiência
Comecei as minhas aulas no Mandala em Setembro de 2014. A primeira vez que fui a uma aula, acompanhada por uma amiga, foi de manhã. Estava com tanta vontade de começar, que até me esqueci de tirar os sapatos à entrada do espaço, quando sabia que é uma prática corrente.
A primeira aula passou-se com algumas dores, muitos pensamentos do tipo “Oh meu Deus, nunca vou ser capaz de fazer isto!”, passando depois para alguns “Afinal até consigo“, mas desde o início que procuro perceber até onde consigo ir e quais os meus limites, por isso se calhar às vezes exagero um bocadinho no esforço que faço nas posturas.
Não posso dizer que no final me senti muito diferente. Afinal, tinha sido a primeira aula, e, tirando as dores musculares que apareceram mais tarde, não sentia grandes mudanças. Mas senti, isso sim, uma vontade enorme de voltar.
Uma das principais razões que me fez querer voltar foi o ambiente familiar, que se mantém. Não sinto como se fosse uma aula propriamente dita, mas sim uma partilha. O professor ajuda-nos a focar-nos e vai dando dicas importantes, conseguindo trazer um equilíbrio entre bom-humor e sensação de paz para as aulas.
Outra razão que me fez querer voltar foi a capacidade de entrar em contacto comigo quando fazia certas posturas, e quero aprender mais sobre elas, e evoluir nelas. Quando estou naquelas aulas, esqueço momentanêamente o mundo cá fora, consigo realmente focar-me em mim, e desligar-me de tudo o resto.
O Espaço e as Aulas
Já tive aulas com o Pedro em três espaços, e posso garantir que as vibrações para mim são sempre as mesmas: paz, relaxamento, um ambiente que permite evoluir física, mental e espiritualmente (e eu não sei as vossas razões, mas vou lá por elas todas).
Se nunca experimentaram yoga, ou se procuram um local para praticar, o Mandala Yoga e Massagens é um espaço de confiança, que vos fará sentir conforto, harmonia, e relaxar… até ao dia seguinte, em que se podem sentir um pouco doridos, mas “isso passa” e “é sinal que os músculos foram exercitados” (não é o que costumam dizer?!).
A verdade é que passa. E além disso é tão gratificante quando começo a notar as melhorias físicas e mentais em posturas diferentes, algumas que até inicialmente me causavam alguma angústia (olha eu a exagerar).
Afinal dizem que “The yoga pose you avoid is the one you need the most“, e eu aprendi mesmo isso. Por isso, em vez de sofrer muito numa postura mais complicada para mim, durante a qual fico a pensar “isto não é nada confortável”, “mas como raio quer o professor que eu faça isto sem provocar uma lesão muscular?!”, “quando é que isto acaba?” ou “ao tempo que estou nesta postura, de certeza que os meus 3 minutos não têm duração igual aos dos dois minutos do professor”, aprendi a aceitar as posturas e tentar relaxar nelas, por mais complicado que possa ser. Claro que aqueles pensamentos e resmungos para o ar ainda vão surgindo, mas não ficam.
Não se preocupem se acharem todas aquelas posturas que vemos na internet um pouco assustadoras, de yogis avançados. Nas aulas do Pedro temos o método Iyengar, um senhor de quem eu gosto muito, e há material de suporte que também é adaptado a cada aluno.
O Professor
O professor preocupa-se efectivamente com os seus alunos, e adapta as posturas às dificuldades e necessidades de cada um. Lembro-me que das primeiras coisas que me perguntou foi se tinha alguma doença ou tinha sido operada, e na altura não percebi porquê, achava que tinha de fazer as posturas fosse como fosse (tadinha de mim se me fosse exigido isso). Mas a verdade é que há inúmeras variações que podem ser feitas, e posturas que certas pessoas não podem fazer de todo, e também nos é ensinado isso.
Além disso, o que há de melhor do que ter aulas que mostrem a paixão do professor pelo que faz? Todas as minhas aulas mais marcantes em toda a minha vida (incluindo as aulas de ayurveda e de reiki) foram com professores que transbordavam paixão por aquilo que fazem. Com o yoga, por sorte, também me acontece o mesmo.
Mudanças
Sim, o yoga mudou a minha vida, e continua a mudar constantemente. Depois de ter começado a ir a aulas mais regulares, li muito, e continuo a ler muito, sobre este tema. São tantos os benefícios, e tive a sorte de encontrar um local onde me sinto confortável, mesmo quando sinto que se mexo mais um milímetro do meu corpo para me parecer mais com a suposta postura, um osso vá sair do lugar.
E lembrem-se, o yoga não é uma competição com o outro. Não têm de se sentir desconfortáveis se os outros alunos já conseguem fazer mais do que vocês. Todos nós somos diferentes, cada um com os seus problemas, os seus bloqueios, e há coisas que serão capazes de fazer melhor. No yoga, olhamos para dentro, não para os outros. No yoga trabalhamos esses bloqueios, alinhamos o corpo, trabalhamos a mente, as emoções, e vemos essa evolução na nossa forma de realizar as posturas, mas também na nossa forma de estar na vida.
Sim, gosto de yoga, e gosto muito, e sou grata pelo espaço que encontrei para aprender esta prática.
Podem deixar as vossas opiniões e experiências nos comentários.
~ Om Shanti

