
Para não esquecermos

Desacelera um pouco.
Escuta-TE e observa-TE… O teu corpo, o teu diálogo interno, as tuas emoções…
O que o corpo te pede, e o que ele te diz que não quer…
Os teus medos, os teus desejos…
O que a tua alma anseia, e o que ela está pronta para libertar… Este é um importante passo para cuidares de ti.
Muitas vezes quando não estamos bem, quando temos um problema, procuramos respostas no exterior, mais que não seja, pedindo opinião a amigos, lendo em livros ou na Internet, procurando uma solução que pode ser mais ou menos rápida para aquilo que sentimos.
É importante aprendermos com os outros e com o Mundo; crescemos sempre um bocadinho, e curamo-nos também. Para mim, aliás, esta partilha é parte importante das relações, e se temos pessoas em quem confiamos para tal, é bom sinal.
Não é errado pedirmos ajuda, conselhos, opiniões, procurarmos respostas nas mais variadas fontes. O que devemos evitar é moldar-nos às opiniões dos outros, sem pensarmos pela nossa cabeça, ou até sabermos o que queremos mas não o fazermos por causa do que os outros possam pensar ou dizer.
O melhor remédio está em nós e nós muitas vezes até já o sabemos… podemos é não estar conscientes dele.
Quando puderes (sem constantemente pensares “agora não dá, não tenho tempo, não é o momento, não estou inspirado, se calhar amanhã é melhor”), senta-te, sem pressas, e pergunta a ti próprio essas mesmas questões que procuraste no ambiente exterior a ti, e deixa que as respostas cheguem.
Dá-te tempo. Desenvolve um relação próxima contigo. As relações com as outras pessoas levam o seu tempo (umas mais do que outras), certo? A relação contigo também levará, principalmente quando andaste muito tempo desatento aos teus detalhes, mais afastado de ti.
Não desistas dessa relação. Quanto mais trabalhares nela, mais fácil se tornará falares contigo e também ouvires o que tens para te dizer.
(um lembrete para vocês, que é um lembrete também para mim ??)
